Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
.

Notícias e Eventos

Trabalhadores ceramistas iniciam mobilização e não descartam paralisação

02-02-2021

Trabalhadores ceramistas iniciam mobilização e não descartam paralisação

Os trabalhadores ceramistas de Criciúma e Região devem começar a mobilização nas fábricas nos próximos dias com possibilidade de  paralisação das atividades. Após três rodadas de negociação iniciadas em dezembro de 2020, o Sindicato Patronal sinalizou  zero de aumento e o congelamento do piso Salarial da Convenção Coletiva de 2020 no valor de R$ 1.871,11 e, ainda propõe aplicar  este piso somente para alguns setores da produção. Os demais setores  receberiam o Piso Estadual de Salários no valor de R$ 1.467,00 “O Patronal vem com tudo para atacar salários e benefícios históricos conquistados pelo Sindicato para os trabalhadores com muita luta. Não querem mais pagar o abono de férias para os sócios do Sindicato, uma conquista de mais de 20 anos e, retirar da Convenção Coletiva o pagamento das horas extras nos domingos e feriados de 100%, cortando  para 50%, reduzir o adicional noturno de 30% para 20%, e acabar com a estabilidade para as gestantes entre outros. Ou seja, não dar nada e ainda cortar direitos. Os funcionários estão bastante revoltados e não  vamos  aceitar este retrocesso.  Vamos mobilizar a categoria nos próximos dias”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas de Criciúma e Região, Itaci de Sá. As ações foram definidas hoje, 02 de fevereiro, em reunião da direção do Sindicato em Criciúma. A data-base da categoria é 1º de janeiro. Para o presidente a proposta das empresas é uma afronta aos trabalhadores diante da realidade atual. Em  2020, conforme ele, tiveram um dos melhores anos de produção e faturamento  de toda a  sua história. Em 2021 seguem com  a mesma situação positiva de vendas e  faturamento. Elas estão trabalhando com a  produção  máxima “e este é o resultado da força da mão de obra dos trabalhadores. Por outro lado, estes mesmos  trabalhadores estão vendo os seus salários cada vez mais achatados e perdendo o seu poder de compra. Tudo aumentando toda hora e os patrões sinalizando zero  de reposição de reajuste”, critica Itaci.  A categoria pede 8,45% de aumento geral, sendo a inflação de 5, 45%, mais piso minimo de R$ 2.500,00 e manutenção das cláusulas.