19-06-2017
O Movimento Sindical de Criciúma e região convoca a população para pressionar dos senadores favoráveis a votarem contra a reforma Trabalhista. O projeto no senado está previsto para ser votado dia 28 de junho. Eles estarão amanhã, 20, a partir das 9h30 e, durante todo o dia com uma barraca na Praça Nereu Ramos em Criciúma, divulgando um panfleto a população esclarecendo as perdas que a reforma provocará na vida dos trabalhadores. No material estará disponibilizado os nomes e os contatos dos senadores: Dalirio Beber e Paulo Bauer do (PSDB) e Dário Berger do PMBD para a cobrança pelo voto contrário a reforma. Conforme um dos coordenadores do ato, o presidente do Sindicato dos Bancários, Edegar Generoso, as reformas provocam perdas históricas sem respeitar as leis trabalhistas previstas na Confederação das Leis Trabalhistas (CLT). Veja abaixo algumas mudanças se for aprovada no comparativo:
Como é hoje – Jornada de trabalho limitada a 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais;
Como vai ficar – Jornada de trabalho diária e semanal sem qualquer limite;
Como é hoje – A anulação de cláusulas de negociações coletivas não pode prejudicar os trabalhadores pelas situações passadas;
Como vai ficar – A anulação de acordos e convenções gera prejuízo aos trabalhadores que terão de pagar aos patrões os supostos benefícios recebidos;
Como é hoje – Banco de horas de máximo um ano, com respeito aos limites de jornada (8h dia e 44 horas semanais);
Como vai ficar – Banco de horas pode durar indefinidamente e sem respeitar qualquer limite de jornada.
Como é hoje – Trabalhador recebe salários pelas horas que passa em deslocamento para a empresa;
Como vai ficar – Permite o fim das horas gastas com transporte;
Como é hoje – Intervalo para repouso e alimentação de uma hora;
Como vai ficar - Intervalo para repouso e alimentação de 30 minutos.