02-06-2015
O setor da construção civil encolheu neste primeiro semestre do ano. O mercado se mantém menos aquecido se comparado ao “boom” dos últimos 11 anos. “Ainda assim, não temos índice de desemprego apenas à rotatividade normal do setor e, as empresas continuam contratando. O reflexo do momento está na nossa negociação coletiva onde garantimos mais de 11% de aumento”, avalia Itaci de Sá, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil de Criciúma e Região. Conforme o sindicalista, os mais de 2,5 mil trabalhadores mantiveram a média de aumento positiva com ganhos reais nos últimos anos. Para os profissionais o reajuste foi de 11,61% geral, sendo 3% de ganho real e o piso passou para R$ 1.730,00. Os serventes o aumento foi de 11,11% com 2,55% de ganho real e o piso passou para R$ 1.300,00. Já para os demais trabalhadores o aumento foi de 10%. A data-base é 1º de maio. “Consideramos um acordo positivo um percentual significativo diante de atual conjuntura econômica do país”, pontua Itaci. Nas cláusulas sociais, foi mantido o fornecimento da marmita quente, uma conquista de mais de três anos, com dois tipos de carne, salada e sucos entre demais itens por somente R$ 2,00 por quentinha e uma cesta básica mensal com 10 tipos e produtos.