11-04-2017
rabalhadores de diversas categorias, estudantes e movimentos sociais decidiram unir forças e prometem repetir contra Michel Temer um ato ainda maior do que o realizado no último dia 15 de março. O objetivo do protesto, denominado “Vamos parar o Brasil”, é alertar o governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarão os retrocessos representados pelas reformas da Previdência e trabalhista que Michel Temer pretende aprovar. “Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT. Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil”, dizem as entidades, em nota conjunta. Entre elas, estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical, que têm divergências históricas e muitas vezes polarizam o movimento sindical no país. A terceirização irrestrita, inclusive para atividade-fim da empresa, passou na Câmara semana passada com menos votos do que previa o governo. O Senado ensaia votar outra proposta, menos radical, mas esbarra na resistência do Palácio do Planalto. As reformas da Previdência e tributária ainda são discutidas pelos deputados.
Fonte: Pragmatismo Político