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Notícias e Eventos

CRICIÚMA CONSTRUÇÕES- Jurídico busca venda de bens de ex-proprietário

21-08-2015

CRICIÚMA CONSTRUÇÕES- Jurídico busca venda de bens de ex-proprietário

Parte dos 400 trabalhadores que foram demitidos em outubro do ano passado da Criciúma Construções recebeu uma palavra de ânimo do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e Construção Civil na noite de ontem, em assembleia na sede da entidade. Com créditos trabalhistas a receber, eles foram orientados a terem um pouco mais de paciência porque boas notícias estão por vir.
De acordo com o advogado do sindicato, Arlindo Rocha, há uma expectativa bastante positiva quanto à possibilidade de venda de bens do ex-proprietário da empresa, para que o dinheiro seja usado no pagamento dos direitos pendentes. “Patrimônio tem, mas a maioria ou está penhorado ou com restrição. Devido aos processos judiciais contra o ex-proprietário, Ministério Público Estadual e Ministério Público do Trabalho começaram a pedir a indisponibilidade dos bens dele. Agora estamos solicitando via Justiça que estes imóveis sejam desbloqueados, para que possam ser vendidos”, explicou Rocha.

Recuperação judicial para setembro

Segundo o presidente do sindicato, Itaci de Sá, apenas a trabalhadores de Criciúma a empresa deve cerca de R$ 8 milhões. “Não queremos que seja decretada falência da empresa, pois, se isto acontecer, todos os bens, inclusive dos clientes, serão juntados no mesmo bolo para pagamento dos trabalhadores. A recuperação judicial, que é o que está sendo encaminhado, é diferente. Nela, busca-se o dinheiro por outros meios”, comentou Sá.
Durante a assembleia, o advogado falou que no próximo mês o plano de recuperação judicial já deverá estar aprovado. “Mas, até lá, alguma coisa de bom pode acontecer para os trabalhadores”, frisou. Com a homologação do plano, é dado o prazo de um ano para pagamento das dívidas.
A próxima assembleia ordinária ficou marcada para o dia 18 de fevereiro de 2016. Se houver novidades antes disso, uma extraordinária será convocada.
Os trabalhadores assinaram as rescisões no ano passado para terem garantida a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e seguro-desemprego. Um acordo foi feito entre a Justiça do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e sindicato. Posteriormente, foram encaminhada ações judiciais cobrando os direitos devidos.

 

Fonte/textos: Bruna Borges - Diário de Notícias